Entrevista para o Instagram da @leitoracarioca
- Quando começou e através do que veio sua vontade de escrever?
Adorei essa pergunta e veio no exato momento que volto de uma visita que fiz à escola onde estudei. Pude ver o espaço de leitura e lembrar o tempo que freqüentava a biblioteca de lá, nos anos 80. O gosto pela leitura veio nessa época, em que eu estudava no ensino fundamental (antigamente se dizia “primeiro grau”) e, do contato com os livros, a vontade de escrever como os autores que lia.
- O que te inspira a escrever as crônicas?
A maioria das crônicas nasceram da lembrança de histórias que aconteceram comigo, desde o tempo de infância. Outras vezes a inspiração vem quando vejo detalhes, sempre digo que ser fotógrafo ajuda a ter esse olhar diferenciado, e outras vezes os textos surgem a partir de uma idéia qualquer, de um pensamento que dou corda.
As pessoas ao meu redor, e até meu cachorro e meus dois gatos, são inspiração constante.
- Como surgiu a idéia de escrever esse livro?
Eu sempre gostei de escrever e acabava publicando alguns textos no meu perfil no Facebook. As pessoas riam, deixavam comentários, curtiam mesmo. Encontrava algumas pessoas por aí e elas falavam dos textos que liam. Um dia fui organizar os arquivos e vi que tinha muita coisa legal e achei que seria interessante se pudesse publicar um livro com todas as crônicas reunidas.
Juntei tudo e mandei para o pessoal da Chiado Editora. Uma semana depois veio a resposta de que eles haviam gostado do projeto e iriam publicar.
- Defina seu livro em três palavras.
Engraçado, inusitado e romântico. (Sim, há crônicas românticas também.)
- Quais comentários você costuma ouvir sobre o livro?
Quem sempre me acompanhou no Facebook fazia comentários engraçados sobre as crônicas que lia. Agora estou acompanhando a reação das pessoas com relação ao livro inteiro e o retorno é muito bom.
Teve um amigo que levou o livro para casa e ainda não conseguiu ler porque o filho está lendo e a esposa está na fila. Outro disse que leu inteirinho quando ia ao banheiro. Na noite de pré-lançamento, um priminho dava gargalhadas lendo o livro num canto. Recebi uma mensagem de um leitor dizendo que ele não parava de ler e ria o tempo todo. Levava o livro para todo canto: pra sala, pra cozinha, e ria. A mãe dele perguntou o que estava acontecendo e ele falou sobre o livro e teve que emprestar para ela ler.
- O que mudou depois do Lançamento?
O lançamento oficial ainda não aconteceu, falta ainda cadastrar os livros nas livrarias brasileiras, mas já está sendo vendido em Portugal, em papel e e-Book, pelo site da Chiado e na livraria Bertrand Livreiros.
Fiz um evento de pré-lançamento em Dracena, no interior de São Paulo, e apresentei para família também.
Sem muito esforço, as pessoas passaram a conhecer o livro, principalmente pelo apoio que tenho dos parceiros blogueiros, e isso é fundamental para quem lança o primeiro trabalho, como eu. Agradeço muito à vocês, blogueiros e Instagramers.
- Como foi o apoio da família?
Todos eles torcem muito pelo meu sucesso, me apóiam e me incentivam. Minha família é enorme. Tenho meu pai, somos em catorze irmãos e já perdi a conta da quantidade de sobrinhos e, pasmem, sobrinhos netos! Os amigos também me apoiaram muito.
- Tem projetos novos vindo aí?
Há alguns projetos em andamento, escrevo todos os dias. Sempre publico textos novos na página do livro no facebook (www.facebook.com/cronicasescritasfeitoumpum) e no meu perfil pessoal também (www.facebook.com/fotografoeduardodesousa) e agora centralizei tudo no meu blog (feitumpum.blogspot.com.br).